Esta sessão fica gravada na minha mente como “a sessão em que os jogadores
adormeceram ainda antes de ela começar”. Sábado, 20h30, e está tudo a tombar de
sono antes sequer de o DM dizer “ora, na última sessão…”. Percebo agora por que
é que a RTP passava o Vitinho e os Patinhos às nove da noite!
Não sei se a sessão teve o efeito pretendido, pois foi algo atípica. Fico
com a sensação que cada vez entro em modo “overdose de história” metade das
coisas se perdem pelo caminho. Mas era necessário. A entrada do Orfeu e toda a
questão dos 10 “trap the soul” era o checkpoint definido. O aparecimento do
gnomo estava também pensado, embora não muito bem delineado, mas fazia sentido
aparecer agora na cidade, e em particular após o Thorkron ter andado a limpar a
fonte de Khloros.
E depois temos a história do Meshif. Aqui violei um pouco uma das regras
que eu próprio estabeleci para mim ao longo dos tempos, que dizem respeito a
não interferir no background das personagens. No entanto, como o próprio
background que eu tinha da personagem era algo “muito solto e misterioso”,
achei que era uma oportunidade boa para “ok, vamos experimentar algo de high
fantasy meets divine intervention and the world goes BOOM!” Mas – alas! –
consta que eu sou conhecido por fazer esse tipo de coisa… :P
A sessão decorreu porventura a um passo mais “diálogos sucessivos entre
DM e cada jogador individualmente” do que o normal, mas não havia volta a dar. Foi
uma forma de entrelaçar os objectivos das diferentes personagens, algo que nem
sempre é fácil de fazer, mas que me parece ser essencial para cimentar um
grupo, e não ser apenas o “vamos fazer aquela quest porque é um dos objectivos do
fighter”. E a sessão teve outra coisa boa, que foi dar amplo “screen time” a
cada um dos jogadores, permitindo que todos tivessem o seu tempo e espaço.
Last but not least, aqui fica a música que eu queria que tocasse enquanto
o Orfeu narrava ao Barion a trágica história da infância do Meshif. Will save a
-20 para não desatarem a chorar…
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