Crónica da Sessão II.11

O charmoso Orfeu (vulpinal) partilha com o grupo o sinistro plano do Príncipe Arcano Aslan Amethys Logos para ser o primeiro mortal a fazer magia arcana de nível 8 sem ficar louco. Para isso, prometeu 10 almas à Rainha Hybris: 10 almas de Filhos de Tyrian Murex. Os 10 nomes que constam na lista capturada ao Juiz Decitus Mathusaleus.

Mas o mensageiro enviado pelo Arcanjo Efialtes traz mais informações perturbadoras, desta feita relacionadas com… Meshif! A estranha infância do sacerdote de Indikon tem muito mais escondido do que o próprio pensa.

E no meio de tudo isto, surge alguém a quem a História tinha perdido o rasto há mais de onze séculos: um gnomo!

"Os Pendentes de Tor-Logos"
Crónica: link

Sessão II.11 – Olha uma ameaça! Olha outra! Olha uma ainda maior!

Esta sessão fica gravada na minha mente como “a sessão em que os jogadores adormeceram ainda antes de ela começar”. Sábado, 20h30, e está tudo a tombar de sono antes sequer de o DM dizer “ora, na última sessão…”. Percebo agora por que é que a RTP passava o Vitinho e os Patinhos às nove da noite!

Não sei se a sessão teve o efeito pretendido, pois foi algo atípica. Fico com a sensação que cada vez entro em modo “overdose de história” metade das coisas se perdem pelo caminho. Mas era necessário. A entrada do Orfeu e toda a questão dos 10 “trap the soul” era o checkpoint definido. O aparecimento do gnomo estava também pensado, embora não muito bem delineado, mas fazia sentido aparecer agora na cidade, e em particular após o Thorkron ter andado a limpar a fonte de Khloros.

E depois temos a história do Meshif. Aqui violei um pouco uma das regras que eu próprio estabeleci para mim ao longo dos tempos, que dizem respeito a não interferir no background das personagens. No entanto, como o próprio background que eu tinha da personagem era algo “muito solto e misterioso”, achei que era uma oportunidade boa para “ok, vamos experimentar algo de high fantasy meets divine intervention and the world goes BOOM!” Mas – alas! – consta que eu sou conhecido por fazer esse tipo de coisa… :P

A sessão decorreu porventura a um passo mais “diálogos sucessivos entre DM e cada jogador individualmente” do que o normal, mas não havia volta a dar. Foi uma forma de entrelaçar os objectivos das diferentes personagens, algo que nem sempre é fácil de fazer, mas que me parece ser essencial para cimentar um grupo, e não ser apenas o “vamos fazer aquela quest porque é um dos objectivos do fighter”. E a sessão teve outra coisa boa, que foi dar amplo “screen time” a cada um dos jogadores, permitindo que todos tivessem o seu tempo e espaço.

Last but not least, aqui fica a música que eu queria que tocasse enquanto o Orfeu narrava ao Barion a trágica história da infância do Meshif. Will save a -20 para não desatarem a chorar…

Resumo das Sessões 1 a 10 (C2)

À medida que as campanhas vão avançando a história vai acumulando, e mesmo com crónicas que funcionam como “auxiliares de memória” é por vezes difícil visualizar boa parte do que se passou. E quanto mais rica (e menos linear) a história, mas complicado se torna.

Vai daí, tive a ideia de fazer uma espécie de versão supercondensada de resumo em formato de slideshow do powerpoint, arranjando os principais episódios em caixas acompanhadas pelas figuras das personagens (NPC) centrais. É de leitura fácil, parece uma banda desenhada, e parece-me ser a forma ideal em futuras campanhas de relembrar o que se passou.

E, para os muy excelsos senhores jogadores até tem um bónus: finalmente o nome da campanha!

Crónica da Sessão II.10

Os meshiferus lançam um ataque em pleno banquete no Salão de Jantar do Rei Agatarkion IV. Um phistophilus, um osyluth, e um punhado de barbazus lançam o caos no momento de celebração do heroísmo de Bellerophon, entretanto proclamado “Barão Heraklion” por desígnio real.

O preço a pagarem pela vitória vai ser o mais elevado de todos. Mas, ao que tudo indica, alguém no Plano Exterior de Hekatheon está com os olhos postos na cidade de Porto Mantícora…

Crónica da Sessão: link

 

Sessão II.10 – O Taurus está inocente! E agora?

Ouch! Um combate de 13 rondas? Já não me lembro de algo assim há muito tempo. E que combate! Foi dos mais extraordinários de que me recordo, essencialmente por ver que todas as personagens foram levadas ao limite (no caso do Meshif, para além do limite). Caramba, até o paladino teve que fugir! Isto não é todos os dias.

Fiz questão de jogar este combate da forma mais séria possível. Give them nothing! But take from them everything! Em nenhum momento me escusei de usar o que de melhor tinha à mão. E só retirei de cena o phistophilus quando os bearded devils estavam praticamente todos mortos, o bone devil estava morto, e ele próprio estava a um ou dois hits de ir ao chão, e já sem feitiços.

O Meshif morreu de pé, e a solução que arranjei para o seu regresso, acreditem, não foi fruto da “misericórdia do DM”. Bem sei que tinham a possibilidade de fazer um raise dead (estão no sítio mais fácil para o conseguir), mas achei que conseguia fazê-lo de uma forma inesperada (até mesmo para o jogador). Já tinha preparada a introdução do “raposinho” – para mais com uma música toda épica, e com um nome a assentar na perfeição – como era evidente para quem tivesse lido o epílogo da última crónica, e achei que era uma oportunidade interessante para fazer uma cena tresloucada e totalmente impensável, algo somente possível por estarmos a falar do Theo da loucura, da magia, de trickery e charm! Digam lá que o raposinho não é todo charming, e que vocês não foram todos tricked, ao ponto de o próprio jogador ficar sem saber o que dizer! Julgavam que eram só os jogadores que conseguiam apanhar o DM de surpresa? Hahaha!

Dito isto, a única coisa de que me arrependo é de ter voltado atrás na decisão do teleporte do bearded devil para cima do pégaso. Acima de tudo, eu gosto que os episódios sejam vívidos, vibrantes, e cinemáticos. E esta era uma oportunidade de “acrescentar algo” a um combate já de si intenso. Deixar de o fazer por causa de “quiriquiqui” das regras, porque é preciso fazer um ride check, e ver se ele se consegue aguentar em cima do cavalo, e mais não sei quantas… epá, cada vez que as regras se intrometem no caminho do show é porque estamos a seguir na direcção errada. Uma coisa é seguir as regras by the book para obter decisões/resultados justos, outra coisa é usá-las para colocar pedras na engrenagem.

P.S. O mil vezes vilipendiado Taurus McKymera está inocente da chacina dos prisioneiros anões. E agora?

P.P.S. Lista de NPCs que já colocaram o Thorkron na lista negra: Seleucos, Mehtap, Taurus, DM.